terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Que é Deus?

 O LIVRO DOS ESPÍRITOS - QUESTÕES 01 A 1.019

 

PARTE PRIMEIRA

Das causas primárias

 

CAPÍTULO I

DE DEUS

 

1. Deus e o infinito. - 2. Provas da existência de Deus. - 3. Atributos da Divindade. - 4. Panteísmo.

 

Deus e o infinito

 

1. Que é Deus?

“Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas” (1). (Vide Nota Especial n° 1, da Editora (FEB), à pág. 494.)

 

2. Que se deve entender por infinito?

“O que não tem começo nem fim: o desconhecido; tudo que é desconhecido é infinito.”

 

3. Poder-se-ia dizer que Deus é o infinito?

“Definição incompleta. Pobreza da linguagem humana, insuficiente para definir o que está acima da linguagem dos homens."

 

Deus é infinito em Suas perfeições, mas o infinito é uma abstração. Dizer que Deus é o infinito é tomar o atributo de uma coisa pela coisa mesma, é definir uma coisa que não está conhecida por uma outra que não está mais do que a primeira.

Quem foi Allan Kardec?

 Hippolyte Léon Denizard Rivail foi um influente educador, autor e tradutor francês. Sob o pseudônimo de Allan Kardec, notabilizou-se como o codificador do espiritismo. Wikipédia

Nascimento: 3 de outubro de 1804, Lyon, França
Falecimento: 31 de março de 1869, Paris, França
Cônjuge: Amélie Gabrielle Boudet (de 1832 a 1869)
Morte: 31 de março de 1869 (64 anos); Paris, Ile-de-France

O LIVRO DOS ESPÍRITOS.

 O Livro dos Espíritos (na língua francesaLe Livre des Esprits) é o primeiro livro da Codificação Espírita publicado por Hippolyte Léon Denizard Rivail sob o pseudônimo de Allan Kardec. Esta obra contém os princípios do Espiritismo sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as Leis Morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade (segundo os ensinamentos dos Espíritos Superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec). É uma das oito obras fundamentais para o estudo da Doutrina Espírita juntamente com: O Que É o Espiritismo? (1859); O Livro dos Médiuns (1861); O Evangelho segundo o Espiritismo (1863); O Céu e o Inferno ou a Justiça Divina Segundo o Espiritismo (1865); A Gênese - os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo (1868), Obras Póstumas (1890) e Revista Espírita (1858–1869).

domingo, 29 de abril de 2018

PLANETA TERRA - O GRANDE EDUCANDÁRIO.

O GRANDE EDUCANDÁRIO
Pelo Espírito Emmanuel.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Roteiro. Lição nº 09. Página 43.
De portas abertas à glória do ensino, a Terra, nas linhas da atividade carnal, é, realmente, um universidade sublime, funcionando, em vários cursos e disciplinas, com dois bilhões de alunos, aproximadamente, matriculados nas várias raças e nações.
Mais de vinte bilhões de almas conscientes, desencarnadas, sem nos reportarmos aos bilhões de inteligências sub-humanas que são aproveitadas nos múltiplos serviços do progresso planetário, cercam o domicílio terrestre, demorando-se noutras faixas de evolução.
Para a maioria dessas criaturas, necessitadas de experiência nova e mais ampla, a reencarnação não é somente um impositivo natural, mas também um prêmio pelo ensejo de aprendizagem.
Assim é que, sob a iluminada supervisão das Inteligências Divinas, cada povo, no passado ou no presente, constitui uma seção preparatória da Humanidade, à frente do porvir.
Ontem, aprendíamos a ciência no Egito, a espiritualidade na Índia, o comércio na Fenícia, a revelação em Jerusalém, o direito em Roma e filosofia na Grécia.
Hoje, adquirimos a educação na Inglaterra, a arte na Itália, a paciência na China, a técnica industrial na Alemanha, o respeito à liberdade na Suíça e a renovação espiritual nas Américas.
Cada nação possui tarefa especifica no aprimoramento do mundo.
E ainda mesmo quando os blocos raciais, em desvairo, se desmandam na guerra, movimentam-se à procura de valores novos no próprio engrandecimento.
Nós círculos do Planeta, vemos as mais primitivas comunidades dirigindo-se para as grandes aquisições culturais.
Se é verdade que a civilização refinada de hoje voa, pelo mundo, contornando-o em algumas horas, caracterizando-se pelos mais altos primores da inteligência, possuímos milhões de irmãos pela forma, infinitamente distantes do mundo moral. Quase nada diferindo dos irracionais, não conseguiram ainda fixar a mínima noção de responsabilidade.
Os anões docos da Abissínia, sem qualquer vestuário e pronunciando gritos estranhos à guisa de linguagem, mais se assemelham aos macacos.
Os nossos irmãos negros de Kytches passam os dias estirados no chão, à espera de ratos com que possam mitigar a própria fome.
Entre grande parte dos africanos orientais, não existe ligação moral entre pais e filhos.
Os Latucas, no interior da África, não conhecem qualquer sentimento de compaixão ou dever.
Remanescentes dos primitivos habitantes das Filipinas erram nas montanhas, à maneira de animais indomesticáveis.
E, não longe de nós, os botocudos, entregues à caça e à pesca, são exemplares terríveis de bruteza e ferocidade.
No imenso educandário, há tarefas múltiplas e urgentes para todos os que aprendem que a vida é movimento, progresso, ascensão.
Na fé religiosa como na administração dos patrimônios públicos, na arte tanto quanto na indústria, nas obras de instrução como nas ciências agrícolas, a individualidade encontra vastíssimo campo de ação, com dilatados recursos de evidenciar-se.
O trabalho é a escada divina de acesso aos lauréis imarcescíveis do espírito.
Ninguém precisa pedir transferência para Júpiter ou Saturno, a fim de colaborar na criação de novos céus.
A Terra, nossa casa e nossa oficina, em plena paisagem cósmica, espera por nós, a fim de que a convertamos em glorioso paraíso.
E porque o aprendiz indagasse sobre o currículo dos exames a respeito do aperfeiçoamento da alma, o mentor esclareceu paciente: Na Espiritualidade Superior, as avaliações de aproveitamento são muitas. Temos as avaliações de paciência, de disciplina, de espírito de serviço e de auxílio aos semelhantes, no entanto, ao que me parece, a última é a mais difícil de todas. E qual é a última? indagou o discípulo atento. O mentor respondeu, em tom decisivo: A última prova, no aperfeiçoamento de cada um de nós é a humildade. Emmanuel & Chico Xavier. Lição: A Prova Última; Livro: Agora é o Tempo.