quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

O Universo Elegante – O Sonho de Einstein Parte 1

O Universo Elegante – O Sonho de Einstein Parte 2

O Universo Elegante – O Sonho de Einstein Parte 3

O Universo Elegante – O Sonho de Einstein Parte 4

O Universo Elegante – O Sonho de Einstein 5

O Universo Elegante – O Sonho de Einstein 6

O Universo Elegante – O Sonho de Einstein 7

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

JESUS CRISTO - A verdade o Caminho e a vida (Vieira)

AS TRÊS PENEIRAS

AS  TRÊS PENEIRAS

Augustus procurou Sócrates e disse-lhe:

Sócrates, preciso contar-lhe algo sobre alguém! Você não imagina o que
me contaram a respeito de...

Nem chegou a terminar a frase, quando Sócrates ergueu os olhos do livro
que lia e perguntou:

Espere um pouco Augustus. O que vai me contar, já passou pelo crivo das
três peneiras?

Peneiras? Que peneiras?

Sim. A primeira, Augustus, é a da "VERDADE". Você tem certeza de que o
que vai me contar é absolutamente verdadeiro?

Não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram!

Então suas palavras já vazaram a primeira peneira. Vamos então para a
segunda peneira: a "BONDADE". 
O que vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?

Não, Sócrates! Absolutamente, nao!

Então suas palavras vazaram, também, a segunda peneira. Vamos agora para
a terceira peneira: a "NESSECIDADE". Voce acha mesmo necessário
contar-me esse fato, ou mesmo passá-lo adiante?
Resolve alguma coisa? 
Ajuda alguém? 
Melhora alguma coisa?

Não, Sócrates... Passando pelo crivo das três peneiras, compreendi que
nada me resta do que iria contar.

E Sócrates, sorrindo, concluiu:
Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, quanto você e os outros,
iremos nos beneficiar. 
Caso contrário, esqueça e enterre tudo.
Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia
entre irmãos. 
Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer
comentário infeliz! 
Da próxima vez que ouvir algo, antes de ceder ao
impulso de passá-lo adiante, submeta-o ao crivo das três peneiras,
porque:

a) Pessoas sábias falam sobre ideias;
b) Pessoas comuns falam sobre coisas;
c) Pessoas medíocres falam sobre pessoas.

Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/accao-do-dia/as-tres-peneiras/#ixzz1h6r1dHIF

sábado, 17 de dezembro de 2011

A TRANSIÇÃO PLANETÁRIA


A Transição Planetária

Por Alírio de Cerqueira Filho*

E, estando assentado no monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos, em particular, dizendo: Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo? Mateus 24:3
Tanto o capítulo 24 do Evangelho segundo Mateus, quanto o capítulo 13 do Evangelho segundo Marcos, abordam o chamado fim do mundo. Se estudarmos esses capítulos com atenção, veremos que eles trazem várias previsões que Jesus faz a respeito da Grande Transição, pela qual o planeta Terra esta passando, e estamos vendo acontecer em nossos dias.
Várias profecias têm sido divulgadas abordando o tema do final do planeta. A que está em voga atualmente é a profecia maia que traz uma suposta revelação para o fim do mundo em dezembro de 2012.
Contudo, será realmente o fim do mundo físico que estamos presenciando? Não! Os fatos que vivenciamos na atualidade é aquilo que a Doutrina Espírita nos explica desde a segunda metade do século XIX, nas chamadas obras básicas do Espiritismo, escritas por Allan Kardec, e que os Benfeitores espirituais, como a Mentora Joanna de Ângelis, atualmente, tem chamado a Grande Transição.
O que é essa Grande Transição? É a transformação do planeta Terra de mundo de expiações e provas, onde o mal impera, em mundo de regeneração onde há predominância do Bem. Portanto, o fim a que se refere o versículo acima citado não é o fim do planeta, mas o fim de uma era, a era na qual o mal predominava na Terra.
Como todo momento de transição há um tumulto previsto pelo próprio Cristo, relatado por Mateus em 24:21 – "Porque haverá então grande aflição como nunca houve desde o princípio do mundo até agora nem tampouco haverá jamais". É este momento de aflições coletivas que estamos passando, onde a iniquidade tem atingido o auge, gerando desesperança pela própria dor, e indiferença pela dor do próximo em muitas pessoas.
Todavia, é fundamental que estejamos atentos ao processo de transição, pois é um momento crucial em nossas vidas, e evitemos a desesperança e a indiferença. Jesus mesmo prediz isso em Mateus 24:12 – "E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará".
Todos nós que estamos vivendo este momento somos convidados a buscar o Reino de Deus e a Sua Justiça, como nos ensina Jesus, de modo que cada um desenvolva o amor a si mesmo e ao próximo como a si mesmo, fazendo aos outros o que gostaria que fizesse a si.
Como a Terra deixará de ser planeta de expiações e provas, onde o mal predomina, aqueles que não estiverem dispostos a praticar o Amor e o Bem serão exilados em outro planeta, pois caso continuem a viver na Terra, devido à prática contumaz do mal e a capacidade tecnológica alcançada atualmente no planeta, essas pessoas, ainda voltadas ao mal, destruiriam o próprio planeta, fato também previsto por Jesus em Mateus 24:22 – "E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas, por causa dos escolhidos, serão abreviados aqueles dias".
Portanto, este momento de transição é muito importante para todos aqueles que desejam permanecer nos próximos milênios na Terra regenerada, onde não é o planeta que terá fim, e sim o mal.
A Terra, planeta de regeneração, comparada com o que ela é hoje se transformará em um verdadeiro paraíso, no qual todo avanço científico e tecnológico será utilizado exclusivamente para o Bem, fazendo com que as doenças, a miséria material e a iniqüidade desapareçam do planeta, pois a miséria moral terá fim.
É fundamental, conforme orienta Jesus, que perseveremos na prática do Amor e do Bem para que possamos continuar a viver neste planeta abençoado, conforme Mateus 24:13 – "Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo" e Mateus 5:5 – "Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a Terra".
Fonte: Federação Espírita do Estado de Mato Grosso
Alírio de Cerqueira Filho (Cuiabá-MT)
* Alírio de Cerqueira Filho é coordenador de Estudos e Doutrina da
Federação Espírita de Mato Grosso, é médico, biólogo com ênfase em ecologia, pós-graduado em psiquiatria, psicologia e psicoterapia transpessoal e medicina homeopática. 
Com formação em Terapia Regressiva a Vivências Passadas, bem como Master practitioner na Arte de Programação Neurolingüística. Como expositor espírita, realiza palestras e seminários por todo o Brasil e o Exterior.

TEOSOFIA E MADAME BLAVATSKY

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

ANJOS DE GUARDA

Quem cuida de seu filho quando ele não está sob seus olhos?

Você diz que, na escola, os professores são os responsáveis; que em seu lar, você tem uma babá igualmente responsável.

Enfim, você sempre acredita que alguém, quando você não estiver por perto, estará de olho nele.

Parentes, amigos, contratados à parte, há, também, uma proteção invisível que zela por seu filho.

Você pode dizer que é seu anjo de guarda, seu anjo bom. A denominação, em verdade, não importa.

O que realmente se faz de importância é esta certeza de que um ser invisível debruça sua atenção sobre seu filho, onde quer que ele esteja.

E também sobre você. Não se trata de uma teoria para consolar as mães que ficam distantes de seus filhos longas horas.

Ou para quem caminha só nas estradas do mundo. Refere-se a uma verdade que o homem desde muito tempo percebeu.

Basta que nos recordemos de gravuras antigas que mostram crianças atravessando uma ponte em mau estado, sob o olhar atento de um mensageiro celeste.

Ou que evoquemos o livro bíblico de Tobias, onde um anjo acompanha o jovem em seu longo itinerário, devolvendo-o ao pai zeloso, são e salvo.

É doce e encantador saber que cada um de nós tem seu anjo de guarda. Um ser que lhe é superior, que o ampara e aconselha.

É ele que nos sussurra aos ouvidos: Detenha o passo! Acalme-se! Espere para agir!

Ou nos incentiva: Vá em frente! Esforçe-se! Estou com você!

É esse ser que nos ajuda na ascensão da montanha do bem. Um amigo sincero e dedicado, que permanece ao nosso lado por ordem de Deus.

Foi Deus quem aí o colocou. e ele permanece por amor de Deus, desempenhando o que lhe constitui bela, mas também penosa missão.

Isso porque em muitas ocasiões, ele nos aconselha, sugere e fazemos ouvidos surdos. Ele se entristece, nesses momentos, por saber que logo mais sofreremos pela nossa rebeldia.

Mas não afronta nosso livre-arbítrio. Permanece à distância, para agir adiante, outra vez, em nova tentativa.

Sua ação é sempre regulada, porque se fôssemos simplesmente teleguiados por ele não seríamos responsáveis pelos nossos atos.

Também não progrediríamos se não tivéssemos que pensar, reflexionar e tomar decisões.

O fato de não o vermos também tem um fim providencial. Não vendo quem o ampara, o homem confia em suas próprias forças.

E batalha. Executa. Combate para alcançar os objetivos que pretende.

Não importa onde estejamos: no cárcere, no hospital, nos lugares de viciação, na solidão, ele sempre estará presente.

Esse anjo silencioso e amigo nos acompanha desde o nascimento até a morte. E, muitas vezes, na vida espiritual.

E mesmo através de muitas existências corpóreas, que mais não são do que fases curtíssimas da vida do Espírito.

* * *

Você pode ter se transviado no mundo. Quem sabe, perdido o rumo dos próprios passos.

Pense, no entanto, que um missionário do bem e da verdade, que é responsável por você, pela sua guarda, permanece vigilante.

Se você quiser, abra os ouvidos da alma e escute-o, retomando as trilhas luminosas.

Ninguém, nunca, está totalmente perdido neste imenso universo de almas e de homens.

Pense nisso!

Redação do Momento Espírita, com base nos itens 492,
495 e 501 de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 12 e no
livro Momento Espírita, v. 6, ed. Fep.
Em 24.03.2010.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

A DEPRESSÃO É A FALTA DE DEUS?


A depressão é falta de Deus?

As pesquisas científicas mais recentes são categóricas em afirmar que a fé religiosa interfere positivamente na capacidade de recuperação de um doente. Por outro lado, existem pessoas que atribuem à sua fé religiosa seu estado de saúde plena. 
Sem dúvida, a fé é um recurso transformador da mente, porém, sem discernimento ela deságua no fanatismo e no preconceito, o que é sempre pernicioso. Os bens espirituais não são materiais ou físicos, por isso, as bênçãos divinas não podem ser medidas pelo sucesso financeiro ou pelo vigor físico de um indivíduo.
Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam.
Mateus 6:20
O que pretendemos discutir neste artigo é o outro lado da moeda. Será o doente um indivíduo sem fé, sem Deus? Será que o otimismo, o pensamento positivo, a boa vontade, a fé em Deus são suficientes para que tenhamos saúde? Ou pelo menos para que obtenhamos a cura de nossos males?
Todas as doenças têm causas multifatoriais. Existe um componente físico, um emocional e outro espiritual. A conjunção dos três níveis de desequilíbrio é que abre as portas do organismo humano para a instalação de doenças.
            Choca-me a forma recorrente e incisiva com que pessoas esclarecidas, atuantes dentro de comunidades religiosas as mais diversas, afirmam que para elas a depressão é falta de Deus. Como se se tratasse de uma questão de escolha. Chegam a cogitar que os medicamentos antidepressivos seriam os responsáveis pela doença. É lastimável que essa visão distorcida seja tão impregnada em nossa sociedade. < /span>
Trata-se de questão relevante, pois o doente com depressão tem ao seu lado, em sua família, pessoas com esse pensamento, o que resulta em um retardo no diagnóstico, prolonga o sofrimento do deprimido e, boicota seu tratamento. Essa visão se transfere ao doente e ele sente-se ainda pior, acha que é fraco, incapaz ou indolente.
As pessoas que assim pensam cometem vários erros do ponto de vista médico e, outros tantos do ponto de vista evangélico. Elas assim agem por interpretarem os sintomas dessa doença como puramente emocionais ou como falhas de caráter. Desconhecem os mistérios da mente em sua interação complexa envolvendo o universo biológico, emocional e espiritual.
O religioso precipitado julga o doente ignorando o verdadeiro mecanismo da sua doença, que é expressão de anomalia física e não de anomalia de caráter. Assim como o diabetes traduz a falta de insulina, a depressão reflete déficit de neurohormonios no cérebro.
Existe, logicamente, uma complexa inter-relação entre questões emocionais e o curso mais ou menos favorável dessa condição, como em qualquer outra situação de desequilíbrio orgânico.
Portanto nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não só trará à luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá de Deus o seu louvor. 
I Coríntios 4:5

É interessante como a humanidade repete incansavelmente os mesmos erros relatados em sua história. Os Hansenianos contemporâneos de Jesus eram tidos como malditos e pecadores, como vítimas do castigo divino. 
Sob o prisma da medicina sabemos que humor é uma função da mente regulada por neuro-hormonios. A pessoa com distúrbio do humor não está triste ou alegre. Ela está deprimida ou eufórica. Em medicina não são sinÿnimos, podemos ter uma pessoa deprimida e alegre e, uma pessoa em euforia e triste. A tristeza é um sentimento em reação a um fato exterior. A depressão não depende de cau sa externa, daí o termo depressão endógena.
O eufórico triste está agitado, querendo fazer tudo ao mesmo tempo, só pensa em soluções mirabolantes e tem dificuldade para dormir. É claro que o mais comum é que tenhamos deprimidos tristes e eufóricos alegres. Também, enfrentamos maior dificuldade em detectarmos tristeza em um eufórico e alegria em um deprimido, pois a expressão desses sentimentos está modificada em relação ao padrão habitual.
Quando ocorre uma diminuição da produção de neurohormonios, especialmente da serotonina, ocorre alteração do humor no sentido da depressão. A euforia é mais rara e, associa-se a um distúrbio da mente mais severo conhecido como doença bipolar.
A depressão endógena, portanto, reflete déficit de neurotransmissores e a etiologia desse déficit por sua vez é multifatorial. A influência genética é bastante evidente. Trata-se de condição mais freqÿente na mulher em função da flutuação hormonal que ela sofre. A progesterona, hormÿnio da segunda fase do ciclo e, da gravidez, predispõe à depleção de serotonina, por isso a tendência feminina para alterações do humor na fase pré-menstrual.
Trata-se de doença com caráter cíclico e recorrente. Os episódios de depressão costumam ser longos durando entre seis meses e dois anos. Em suas formas graves pode levar a uma apatia intensa e até ao suicídio.
As formas leves muitas vezes são negligenciadas, pois tem manifestação algo diferente. A pessoa fica irritada, ansiosa, pode desenvolver pânico ou comportamento obsessivo compulsivo. Mesmo em sua forma leve a depressão compromete bastante a qualidade de vida do seu portador, compromete ainda seus relacionamentos profissionais e pessoais. São pessoas tidas como chatas, arrogantes, intolerantes ou cheias de manias.
Os exercícios físicos liberam endorfinas na corrente sanguínea as quais tem ação antidepressiva natural. O chocolate, fonte de triptofano, um precursor da serotonina, também tem ação antidepressiva.
Atualmente existem medicamentos seletivos e seguros para o tratamento da depressão. São os antidepressivos, que não devem ser confundidos com sedativos, hipnóticos ou tranqÿilizantes. Estes últimos causam dependência química, o que não acontece com os medicamentos específicos para depressão.
Infelizmente, drogas ilícitas e lícitas, como o álcool, também têm algum efeito antidepressivo transitório. Isso leva, comumente, ao seu uso abusivo pelos doentes em função de um busca por alívio rápido do desconforto que os consomem, especialmente, naquelas pessoas que não se sabem ou não se admitem doentes.
Assim, o risco de desenvolvimento de dependência química entre os deprimidos é aumentado. Não é incomum que o diagnóstico de depressão endógena só seja feito após a instalação de uma dependência química, especialmente entre os adolescentes.

Os antidepressivos ainda que bastante eficientes devem ser associados a exercício físico e ao suporte emocional para que se obtenha um bom controle das crises depressivas. A Distimia é um distúrbio crÿnico do humor, forma mais leve da depressão endógena que caracteriza-se por ser de longa duração. Responde bem aos antidepressivos que por sua segurança podem ser usados por extensos períodos, conforme a necessidade de cada doente.
O suporte espiritual é também fundamental para o depressivo. Reduz a influência exterior negativa e, aumenta a capacidade de reagir à doença através da busca serena de soluções seguras.
Quando afirmamos que a depressão é falta de Deus estamos julgando um doente como um simulador ou como um auto-agressor. Estamos julgando o doente como fraco e, sem vontade. E pior, como distante de Deus. Quantos enganos em relação ao Evangelho do Cristo? Ele, o Cristo, nos conclama a não julgarmos, a sermos compassivos e misericordiosos.
Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
Mateus 5:7
E, além de tudo que já expomos, uma evidência óbvia que depressão não tem como causa única a falta de Deus é que os índices dessa doença são semelhantes entre ateus e teístas.
Todas as doenças enfrentadas com o auxílio divino são mais leves e tornam-se instrumento de educação do espírito encarnado. Tendo fé a nossa dor tem um sentido, faz parte de um conjunto de bênçãos do criador em favor de nossa evolução rumo aos paramos celestiais. Com fé lutaremos pela vida e pela disposição, sem revolta e com inteligência.
Tendo fé usaremos todas as armas terapêuticas em nosso benefício e pelo tempo necessário conforme a necessidade se imponha. Caso não precisemos de medicação, usaremos apenas os exercícios físicos e o apoio emocional como alternativa suficiente, já que diversos são os tratamentos eficazes em relação a essa doença.
A premissa que depressão é falta do que fazer, falta de Deus, chilique... É desinformada e cruel.
Muitas pacientes me contaram que ao experimentarem por si próprias uma profunda e longa crise depressiva, passaram a entender que essa doença, que antes supunham ser de ordem moral ou emocional, era real, era verdadeiramente física. Aquele que supera a depressão endógena adquire um aprendizado especial, ele sente a realidade da doença e, deixa de cultivar conceitos equivocados sobre este mal.
Entretanto, gostaríamos que o processo de esclarecimento, sobre uma condição relativamente freqÿente, se desse mais amplamente. Se desse além da experiência pessoal. Daí a redação e publicação desse texto que pretende disponibilizar informações para pessoas saudáveis permitindo que acolham respeitosamente as necessidades dos doentes com os quais convivem.
Giselle Fachetti Machado


Giselle Fachetti Machado  (Goiânia/GO)
Médica Ginecologista e Obstetra. Graduada pela Faculdade de Medicina da UFG e,  Residência médica e especialização em Colposcopia no HC da UFMG. É responsável pelo Serviço de Colposcopia do Laboratório Atalaia de Goiânia. É membro da Comunidade Espírita Ramatís, em Goiânia e atuante no movimento em Defesa da Vida e na AME Goiás (Associação Médico Espírita). Nasceu em 20/05/1962 em Cianorte, no Paraná. Reside em Goiânia desde os 6 anos de idade. Oriunda de família espírita sendo que seu avö Osmany Coelho e Silva foi pesquisador espírita na década de 1940 no Rio de Janeiro. 

Nosso agradecimento a REDE AMIGO ESPÍRITA, a Giselle Fachetti Machado e ao José Aparecido.
Hideraldo Vaz Franchia